O Ministério das Relações Exteriores da China negou que o país esteja prejudicando o funcionamento do Gmail, em resposta à acusação feita pelo Google no início da semana.
“Esta é uma acusação inaceitável”, afirmou Jian Yu, uma porta-voz do ministério, em uma coletiva para a imprensa.
“Esta é uma acusação inaceitável”, afirmou Jian Yu, uma porta-voz do ministério, em uma coletiva para a imprensa.
Segundo informações da BBC, as autoridades chinesas já adotaram essa postura em casos anteriores. O país sempre nega seu envolvimento em ciber-ataques, classificando as denúncias como “infundadas”.
A tensão entre o Google e a China aumentou no final de 2009, quando a companhia sofreu ataques atribuídos a hackers chineses. Nos meses seguintes, as polêmicas seguiram com o Google se recusando a censurar os resultados das buscas e sendo obrigado a redirecionar os internautas chineses ao seu domínio em Hong Kong, que não sofre com a ação da censura.
No início desta semana, o Google começou a receber muitas reclamações de usuários na China, que não conseguiam utilizar o Gmail. Os internautas ainda afirmam que as falhas coincidiram com o início de uma campanha virtual contra o governo, inspirados pelos recentes acontecimentos em países do Oriente Médio.
O Google, na ocasião, afirmou que não havia encontrado nenhum problema técnico e culpou “um bloqueio do governo desenvolvido cuidadosamente para dar a impressão de que o problema é como Gmail.”
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