AGP: Acrónimo de Accelerated Graphics Port, surgiu em 1997 para satisfazer a exigência dos gráficos 3D que requeriam e requerem uma grande potência de processamento. Com o aparecimento deste novo Bus, foi possível criar placas gráficas que realizam individualmente todo o processamento gráfico, libertando significativamente o cpu para operações mais importantes. Este Bus funciona a uma frequência de 66Mhz e neste preciso momento existe o AGP 1x que debita 266Mb/s, o AGP 2x que debita 533Mb/s, o AGP 4x que debita 1Gb/s e o AGP 8x que debita 2Gb/s.
Bank Interleave: é uma opção que permite controlar o interface entre os módulos de ram e a CPU, possibilitando aos bancos de memória alternarem os seus ciclos de acesso e refrescamento.
Numa memória com 4 bancos, tendo o Interleave desligado o comportamento do sistema é o seguinte:
1.Refresh na memória;
2.CPU envia endereço #0 à Ram;
3.CPU recebe Data #0 da Ram;
4.Refresh na memória;
5.CPU envia endereço #1 à Ram;
6.CPU recebe Data #1 da Ram;
7.Refresh na memória;
8.CPU envia endereço #2 à Ram;
9.CPU recebe Data #2 da Ram;
10.Refresh na memória;
11.CPU envia endereço #3 à Ram;
12.CPU recebe Data #3 da Ram.
Por outro lado, com o Bank Interleaving ligado, uma mesma situação com uma transacção de 4 endereços, resultaria assim:
1.CPU envia endereço #0 ao Banco 0;
2.CPU envia endereço #1 ao Banco 1 e recebe Data #0 do Banco 0;
3.CPU envia endereço #2 ao Banco 2 e recebe Data #1 do Banco 1;
4.CPU envia endereço #3 ao Banco 3 e recebe Data #2 do Banco 2;
5.CPU recebe Data #3 do Banco 3.
Como é possível ver, com o Interleaving, o primeiro banco começa a transferir data para o CPU no mesmo ciclo que o segundo banco recebe o endereço do CPU. Sem interleaving, o CPU enviaria o endereço à Ram, receberia a Data pedida e depois esperaria pelo refrescamento da Ram antes de iniciar a segunda transacção. Isto desperdiçaria alguns ciclos de relógio. É por isto que a largura de banda sobe quando ligado o Interleaving.
Bench / Benchmark: Nome que se dá ao processo de testar através de software o seu hardware. Existem hoje vários programas que permitem testar o desempenho de componentes que vão desde o cpu, memorias, discos, ate aos modems. Estes programas servem essencialmente para verificarmos, controlarmos se o hardware está a funcionar correctamente. Realizando vários Benches podemos tentar melhorar o desempenho de diversos componentes através de várias técnicas, que vão desde o tweaking até ao overclocking, de modo a termos uma noção real do resultado das alterações que estamos a realizar podendo desta forma afinarmos (melhorar) o desempenho dos mesmos. Também exista quem use estas ferramentas como forma de competição, tentando afirmar-se como os que possuem os computadores mais velozes do planeta, isto na gama de computadores pessoais.
Bios: Acrónimo de Basic Input Output System. A bios consiste num conjunto de rotinas que estabelecem a comunicação entre o Sistema Operativo e o Hardware. A bios encontra-se alojada num pequeno chip da Motherboard e é de memória permanente, se esse chip for removido da Motherboard, é impossível arrancar o computador. A bios ainda faz um check-up de todo o sistema sempre que o computador é iniciado de modo a saber se existe algum componente danificado. É através da bios que conseguimos alterar definições do hardware de modo a podermos praticar Overclocking (esta é apenas uma da técnicas que existem para praticar Overclocking).
Bus: Termo usado para identificar os canais onde transitam sinais que estabelecem a comunicação entre os vários componentes, internos e externos, do computador e o processador. Geralmente sempre que falamos em BUS estamos implicitamente a falar em frequências já que trata-se de transferências internas de informação.
CAS (column adress strobe): Para melhor compreender o que é o CAS, aqui fica uma forma simplificada de como se processa a informação num módulo de ram: primeiro, o chip acede a uma matriz de memória, ao colocar um endereço referente aos pinos do módulo e ao activar o sinal RAS. Depois, dá-se um compasso de espera de alguns ciclos (aqui é o tRCD a funcionar), a seguir, a coluna de endereços é colocada nos pinos previamente endereçados, e o sinal CAS é activado, para aceder à coluna correcta da matriz na memória. Depois, a espera de alguns ciclos de relógio (ou “Ticks”, simbolizados por um T) dá tempo para que a informação apareça nos pinos da memória. O compasso de espera final é conhecido como CAS LATENCY.
Obviamente, valores menores resultarão em menor latência, e por sua vez maior performance. A memória pode ser visualizada como uma tabela e o CAS entra em acção sempre que é necessário mudar de coluna.
Chipset (Northbridge & Southbridge) : Conjunto de chips que asseguram a comunicação entre os diversos componentes de PC. Normalmente é formado por 2 chips designados por Northbridge e Southbridge. A Northbridge assegura e controla a transferência de dados entre três componentes: CPU, RAM e AGP. Por sua vez a Southbridge assegura e controla a transferência de dados nos restantes componentes: PCI, ISA, USB, Firewire, rato, teclado, etc.
Clock: Á primeira vista este nome podes-lhe dizer que isto tem alguma coisa a ver com relógios e na realidade não estão muito longe do que de facto acontece. Todos os cpu’s possuem uma frequência de funcionamento designada em MHZ ou GHZ, a esta frequência geralmente chama-mos velocidade do cpu, mas o termo correcto é Clock. Já que o cpu funciona a uma determinada frequência interna que só se consegue calcular através da quantidade de ciclos por segundo que consegue realizar, dai surgir o termo Clock (relógio interno = frequência interna do cpu) que vulgarmente os Overclcokers usam.
DIMM: Acrónimo de Dual Inline Memory Module, este termo é usado para identificar fisicamente memórias do tipo DDR/SDR e possui 168 contactos.
Firewire: Antigamente conhecido unicamente por IEEE 1394, este é um BUS que permite à semelhança do USB ligar vários periféricos externos, à velocidade de 400Mbps. Neste momento existe também o IEEE 1394B que permite velocidades de 800Mbps com fio de cobre e cerca de 3.2Gbps com fibra óptica.
FSB (Front Side Bus) : Como o nome o indica esta é a frequência mais importante num PC. É a mais importante já que ela é que controla a frequência dos outros BUS todos. Ao alterarmos a frequência do FSB estamos por defeito a alterar as frequências das memórias, das placas PCI e da placa AGP.
Latência: espaço de tempo que decorre entre um estímulo e a sua resposta.
Motherboard: Em português também se pode usar o termo placa mãe. Esta placa é a placa central do seu pc, dai a origem do nome. Esta placa gera todo o fluxo de informação que é trocada dentro do pc, ela é que lhe permite adicionar componentes ao seu computador de modo a ter mais discos, ou placas PCI que realizam determinadas tarefas. Sem a motherboard de nada nos servia termos placas de rede, placas gráficas, placas de som, discos, cpu’s, entre outras coisas. O que cada vez acontece mais é que algumas destas ferramentas (placa de som, placa de rede) já vêm incluídas na Motherboard, a estes componentes já incluídos na Motherboard designamos de ferramentas/componentes Onboard, esta técnica permite libertar slot’s PCI para outras coisas e não só. É preciso não esquecer que ao falarmos de informática estamos a falar num segmento comercial e quanto mais coisas tiverem as Motherboards, mais atractivas elas se tornam visto os preços não variarem muito pelo facto de ter ou não som Onboard, etc.
Multiplicador: Ainda conhecido por Multiplier, esta designação é habitualmente atribuída à relação matemática existente entre o clock do cpu e o FSB, geralmente este valor não pode ser alterado a não ser que se desbloqueie o cpu em questão, no caso dos Intel isso não é possível mas no Amd existe uma técnica relativamente simples que permite desbloquear o multiplicador do cpu. Mais concretamente um P4 2.4A possui um multiplicador de 24x enquanto que um P4 2.4B possui um multiplicador de 18x, isto deve-se ao facto de um P4 A ter um FSB de 400MHZ e as versões B serem de 533Mhz. Tal como referi de inicio o multiplicador está geralmente associado ao cpu, mas também é possível falarmos de multiplicadores para os diversos BUS, já que aqui também existe uma relação directa entre a frequência do BUS e a frequência do FSB, mas o valor desse multiplicador é completamente diferente do multiplicador do cpu já que aqui falamos de multiplicadores de 1/1, 2/3, 4/5, etc… OC: Acrónimo de Overclocking, para mais informações consulte a definição em questão.
Overclocker: Pessoa que pratique e/ou detenha conhecimentos de overclocking, o verdadeiro overclocker está sempre na busca do aperfeiçoamento das suas técnicas e procura sempre ter um sistema mais puxado e com melhor desempenho. Alguns Overclocker’s usam os seus conhecimentos para possuírem sistemas baratos e ao mesmo tempo com o melhor desempenho possível enquanto que outros pretendem deter sistemas de topo com desempenhos ainda não atingidos por variadíssimos motivos. Também chamado de Entusiasta.
Overclocking: Termo usado para definir um estado não natural dum produto, mais precisamente para definir que o produto em questão está a funcionar acima das suas especificações de fábrica/default.
PCI: Acrónimo de Peripheral Component Interconnection, surgiu em 1992, foi revisto pela primeira vez em 1993 dando origem a versão 2.0 e foi finalmente em 1995 que foi outra vez revisto dando origem a versão 2.1. É através dos Slots PCI’s que conseguimos ligar placas de rede, de tv, de som, scsi, entre muitas outras à Motherboard. A frequência do BUS PCI 2.1, vulgarmente usado nos dias de hoje, é de 33Mhz e permite transferências de dados na ordem dos 133-266 Mb/s.
Peltier: Componente pouco usado mas bastante útil que se coloca entre um waterblock e o cpu, este componente consiste numa placa especial ligeiramente maior que um cpu que numa das faces produz temperaturas negativas que variam com a sua potência (existem peltiers a partir dos 40Watts e podem ir ate 300 e tal watts) e na outra face produz temperaturas bastante elevadas que ate ao momento só conseguem ser arrefecidas eficazmente com sistemas de WaterCooling.
POT: Abreviatura de Potenciometer, ou mais conhecido por Potenciómetro em português. Geralmente este termo é usado para nos referirmos a uns potenciómetros que algumas PSU possuem, mas isso não é regra. O termo é valido para qualquer potenciómetro. Basicamente o que faz um pot é regular a tensão de uma linha de forma a podermos aumentar ou reduzirmos a mesma.
Ram: Acrónimo de Random Acces Memory, mais vulgarmente conhecido em português por memória. Existem vários tipos de Ram e com o tempo vão surgir cada vez memórias mais rápidas e com maior largura de banda dai existir uma evolução contínua neste tipo de componente. A Ram serve para armazenar dados temporariamente de modo a que o cpu possa, assim que lhe seja solicitado, processar esses dados e produzir algo de concreto para o utilizador.
RIMM: Diminutivo da expressão Direct Rambus Memory Module, este termo é usado para identificar fisicamente memórias do tipo Rambus e possui 184 contactos.
RMA: Acrónimo de Retorno de Material Avariado. Este termo é usado quando algum componente avaria e é necessário devolve-lo ao construtor para ser substituído.
SIMM: Acrónimo de Single Inline Memory Module, este termo é usado para identificar fisicamente memórias do tipo EDO (Extended Data Output) e FPM (Fast Page Module) e possui 30 ou 72 pins.
Slot: Componente físico que permite a ligação entre as diversas placas e a Motherboard. Para cada Slot existe um BUS.
Socket: Componente da Motherboard no qual se coloca/fixa o CPU. Existem vários tipos de socket’s para os diversos CPU’s.
Stepping: Termo Inglês adoptado para identificar com precisão um determinado CPU. É sabido que os fabricantes vão melhorando seus produtos e sempre que é lançada uma correcção/alteração ou melhoramento de um cpu esse para poder ser identificado fica com um stepping diferente. Por exemplo a Intel ainda fabrica os já velhinhos processadores FSB de 400Mhz baseados no core Northwood. A forma que existe de identificar um cpu deste tipo com precisamente a mesma frequência é sabendo o seu stepping. Por exemplo se formos ver os vários steppings existentes num P4 1.8A constatamos que esse processador existe com o stepping B0, C1, D1. Neste caso especifico o stepping B0 é o original, sendo que a Intel aquando do lançamento das versões B lançou uma revisão das versões A com o stepping C1 e mais recentemente com o lançamento das versões C a Intel realizou uma outra revisão das versões A que ficou com o stepping D1. Em muitos casos conseguimos saber se o processador é melhor ou pior para OC sabendo o seu Stepping.
Timings: São um conjunto de valores que permitem controlar a latência (ver latência) dos módulos de memória, optimizando assim o seu desempenho. Os timings principais são quatro costumam ser apresentados nesta ordem: CAS-tRP-tRCD-tRAS (p.e. 2-3-3-6).
tRAS (Row Active Delay): esta “feature” controla o tempo mínimo em que um banco de memória estará activo. A sua importância deve-se ao facto de ser o único timing em que o valor mais baixo não coincidir com o mais performante. Este atraso (“delay”) efectua-se entre a activação de uma fileira e a disponibilidade de ser carregada para um novo ciclo.
Uma analogia que melhor ajuda a compreender o significado deste timing é: imaginado a leitura de um livro, em que alguém sistematicamente fecha o livro ao leitor, obrigando-o a reabrir o livro e procurar a página onde estava para prosseguir com a leitura. O tRAS é o tempo que o livro permanece aberto, o que nas memórias constitui o tempo para executar todos os comandos, e caso o tempo seja curto (fechar o livro na cara do leitor), obriga a memória a iniciar o processo numa nova coluna, após a inicial ter sido truncada, resultando em perda de performance.
Segundo a Mushkin (conceituada marca de memórias) existe uma fórmula para calcular o valor a atribuir ao tRAS. Segue-se: o segundo “burst” de 4 tem pelo menos que ser iniciado e carregado para os buffers de saída antes que se possa fechar a página sem perder informações. Isso faz com que o mínimo tRAS deva ser tRCD + CAS + 2 ciclos (para temrinar o primeiro “burst” e iniciar o segundo). Esta fórmula não é 100% credível por isso é recomendado a cada utilizador testar diferentes valores para o tRAS, de forma a descobrir os timings mais estáveis e performantes para a sua máquina.
tRCD (Ras-to-Cas Delay): Este “timing” constitui o tempo que passa após um comando de leitura ou escrita ser designado até ao momento em que o banco de memória é activado. Quanto menor for o valor melhor a performance, à semelhança do tRP, um valor demasiado baixo pode causar instabilidade no sistema e corrupção de dados.
tRP (Ras Precharge Delay): Este valor determina quando uma coluna estará pronta depois de um comando Precharge for accionado. Se o tRP for demasiado longo for escolhido, poderá causar perda de performance, ao fazer com que a coluna não seja activada mais cedo. Por outro lado, se esse período for demasiado curto, a fileira pode não ser completamente carregada o que pode causar corrupção de dados cada vez que o controlador da memória tentar ler nessa coluna.
Tweak: Método usado para melhorar o desempenho do computador em si ou especificamente de algum componente ou programa. Existem vários métodos para isso, que vão desde alterar registos da bios, alterar manualmente o registo do próprio sistema operativo ou através de programas específicos, alterar configurações de alguns programas, activar opções escondidas ou alterar o quer que seja de variadíssimas maneira, inclusivamente através do uso de programas concebidos para o efeito desde que se melhore o desempenho de algo. Pode-se ainda entender que um tweak é uma forma não física de alterar o desempenho físico do computador.
Tweaker: Pessoa que essencialmente pesquisa bastante informação de modo a encontrar métodos de poder melhorar o desempenho físico do computador recorrendo para isso a métodos não físicos, esta pessoa não se contenta na busca e teste de tweaks já existentes mas tenta também conhecer o seu hardware e software ao máximo de modo a tentar descortinar tweaks que ainda não tenham sido revelados ou não sejam do domínio publico. Resumindo um tweaker é a pessoa que para alem de conhecer bastantes tweaks também procura descobrir novos tweaks.
Tweaking: Termo usado para designar que alguém está a aplicar Tweak’s.
USB: Acrónimo de Universal Serial Bus, este é um Bus externo (auto-alimentado) que permite ligar os mais diversos componentes. Existe neste momento o USB 1.0 com taxas de 12Mbps por periférico ligado e o USB 2.0 que permite taxas que podem chegar aos 580Mbps.
Vcore: Designação que se dá ao valor da voltagem que alimenta o CPU.
Vagp: Designação que se dá ao valor da voltagem que irá alimentar a placa AGP.
Vchipset: Designação que se dá ao valor da voltagem que alimenta a Northbridge.
Vdimm: Designação que se dá à tensão sobre a qual estão a funcionar as memórias do tipo DDR e SDR.
Vrimm (Vrambus) : Designação que se dá à tensão sobre a qual estão a funcionar as memórias do tipo RDR.
Bank Interleave: é uma opção que permite controlar o interface entre os módulos de ram e a CPU, possibilitando aos bancos de memória alternarem os seus ciclos de acesso e refrescamento.
Numa memória com 4 bancos, tendo o Interleave desligado o comportamento do sistema é o seguinte:
1.Refresh na memória;
2.CPU envia endereço #0 à Ram;
3.CPU recebe Data #0 da Ram;
4.Refresh na memória;
5.CPU envia endereço #1 à Ram;
6.CPU recebe Data #1 da Ram;
7.Refresh na memória;
8.CPU envia endereço #2 à Ram;
9.CPU recebe Data #2 da Ram;
10.Refresh na memória;
11.CPU envia endereço #3 à Ram;
12.CPU recebe Data #3 da Ram.
Por outro lado, com o Bank Interleaving ligado, uma mesma situação com uma transacção de 4 endereços, resultaria assim:
1.CPU envia endereço #0 ao Banco 0;
2.CPU envia endereço #1 ao Banco 1 e recebe Data #0 do Banco 0;
3.CPU envia endereço #2 ao Banco 2 e recebe Data #1 do Banco 1;
4.CPU envia endereço #3 ao Banco 3 e recebe Data #2 do Banco 2;
5.CPU recebe Data #3 do Banco 3.
Como é possível ver, com o Interleaving, o primeiro banco começa a transferir data para o CPU no mesmo ciclo que o segundo banco recebe o endereço do CPU. Sem interleaving, o CPU enviaria o endereço à Ram, receberia a Data pedida e depois esperaria pelo refrescamento da Ram antes de iniciar a segunda transacção. Isto desperdiçaria alguns ciclos de relógio. É por isto que a largura de banda sobe quando ligado o Interleaving.
Bench / Benchmark: Nome que se dá ao processo de testar através de software o seu hardware. Existem hoje vários programas que permitem testar o desempenho de componentes que vão desde o cpu, memorias, discos, ate aos modems. Estes programas servem essencialmente para verificarmos, controlarmos se o hardware está a funcionar correctamente. Realizando vários Benches podemos tentar melhorar o desempenho de diversos componentes através de várias técnicas, que vão desde o tweaking até ao overclocking, de modo a termos uma noção real do resultado das alterações que estamos a realizar podendo desta forma afinarmos (melhorar) o desempenho dos mesmos. Também exista quem use estas ferramentas como forma de competição, tentando afirmar-se como os que possuem os computadores mais velozes do planeta, isto na gama de computadores pessoais.
Bios: Acrónimo de Basic Input Output System. A bios consiste num conjunto de rotinas que estabelecem a comunicação entre o Sistema Operativo e o Hardware. A bios encontra-se alojada num pequeno chip da Motherboard e é de memória permanente, se esse chip for removido da Motherboard, é impossível arrancar o computador. A bios ainda faz um check-up de todo o sistema sempre que o computador é iniciado de modo a saber se existe algum componente danificado. É através da bios que conseguimos alterar definições do hardware de modo a podermos praticar Overclocking (esta é apenas uma da técnicas que existem para praticar Overclocking).
Bus: Termo usado para identificar os canais onde transitam sinais que estabelecem a comunicação entre os vários componentes, internos e externos, do computador e o processador. Geralmente sempre que falamos em BUS estamos implicitamente a falar em frequências já que trata-se de transferências internas de informação.
CAS (column adress strobe): Para melhor compreender o que é o CAS, aqui fica uma forma simplificada de como se processa a informação num módulo de ram: primeiro, o chip acede a uma matriz de memória, ao colocar um endereço referente aos pinos do módulo e ao activar o sinal RAS. Depois, dá-se um compasso de espera de alguns ciclos (aqui é o tRCD a funcionar), a seguir, a coluna de endereços é colocada nos pinos previamente endereçados, e o sinal CAS é activado, para aceder à coluna correcta da matriz na memória. Depois, a espera de alguns ciclos de relógio (ou “Ticks”, simbolizados por um T) dá tempo para que a informação apareça nos pinos da memória. O compasso de espera final é conhecido como CAS LATENCY.
Obviamente, valores menores resultarão em menor latência, e por sua vez maior performance. A memória pode ser visualizada como uma tabela e o CAS entra em acção sempre que é necessário mudar de coluna.
Chipset (Northbridge & Southbridge) : Conjunto de chips que asseguram a comunicação entre os diversos componentes de PC. Normalmente é formado por 2 chips designados por Northbridge e Southbridge. A Northbridge assegura e controla a transferência de dados entre três componentes: CPU, RAM e AGP. Por sua vez a Southbridge assegura e controla a transferência de dados nos restantes componentes: PCI, ISA, USB, Firewire, rato, teclado, etc.
Clock: Á primeira vista este nome podes-lhe dizer que isto tem alguma coisa a ver com relógios e na realidade não estão muito longe do que de facto acontece. Todos os cpu’s possuem uma frequência de funcionamento designada em MHZ ou GHZ, a esta frequência geralmente chama-mos velocidade do cpu, mas o termo correcto é Clock. Já que o cpu funciona a uma determinada frequência interna que só se consegue calcular através da quantidade de ciclos por segundo que consegue realizar, dai surgir o termo Clock (relógio interno = frequência interna do cpu) que vulgarmente os Overclcokers usam.
DIMM: Acrónimo de Dual Inline Memory Module, este termo é usado para identificar fisicamente memórias do tipo DDR/SDR e possui 168 contactos.
Firewire: Antigamente conhecido unicamente por IEEE 1394, este é um BUS que permite à semelhança do USB ligar vários periféricos externos, à velocidade de 400Mbps. Neste momento existe também o IEEE 1394B que permite velocidades de 800Mbps com fio de cobre e cerca de 3.2Gbps com fibra óptica.
FSB (Front Side Bus) : Como o nome o indica esta é a frequência mais importante num PC. É a mais importante já que ela é que controla a frequência dos outros BUS todos. Ao alterarmos a frequência do FSB estamos por defeito a alterar as frequências das memórias, das placas PCI e da placa AGP.
Latência: espaço de tempo que decorre entre um estímulo e a sua resposta.
Motherboard: Em português também se pode usar o termo placa mãe. Esta placa é a placa central do seu pc, dai a origem do nome. Esta placa gera todo o fluxo de informação que é trocada dentro do pc, ela é que lhe permite adicionar componentes ao seu computador de modo a ter mais discos, ou placas PCI que realizam determinadas tarefas. Sem a motherboard de nada nos servia termos placas de rede, placas gráficas, placas de som, discos, cpu’s, entre outras coisas. O que cada vez acontece mais é que algumas destas ferramentas (placa de som, placa de rede) já vêm incluídas na Motherboard, a estes componentes já incluídos na Motherboard designamos de ferramentas/componentes Onboard, esta técnica permite libertar slot’s PCI para outras coisas e não só. É preciso não esquecer que ao falarmos de informática estamos a falar num segmento comercial e quanto mais coisas tiverem as Motherboards, mais atractivas elas se tornam visto os preços não variarem muito pelo facto de ter ou não som Onboard, etc.
Multiplicador: Ainda conhecido por Multiplier, esta designação é habitualmente atribuída à relação matemática existente entre o clock do cpu e o FSB, geralmente este valor não pode ser alterado a não ser que se desbloqueie o cpu em questão, no caso dos Intel isso não é possível mas no Amd existe uma técnica relativamente simples que permite desbloquear o multiplicador do cpu. Mais concretamente um P4 2.4A possui um multiplicador de 24x enquanto que um P4 2.4B possui um multiplicador de 18x, isto deve-se ao facto de um P4 A ter um FSB de 400MHZ e as versões B serem de 533Mhz. Tal como referi de inicio o multiplicador está geralmente associado ao cpu, mas também é possível falarmos de multiplicadores para os diversos BUS, já que aqui também existe uma relação directa entre a frequência do BUS e a frequência do FSB, mas o valor desse multiplicador é completamente diferente do multiplicador do cpu já que aqui falamos de multiplicadores de 1/1, 2/3, 4/5, etc… OC: Acrónimo de Overclocking, para mais informações consulte a definição em questão.
Overclocker: Pessoa que pratique e/ou detenha conhecimentos de overclocking, o verdadeiro overclocker está sempre na busca do aperfeiçoamento das suas técnicas e procura sempre ter um sistema mais puxado e com melhor desempenho. Alguns Overclocker’s usam os seus conhecimentos para possuírem sistemas baratos e ao mesmo tempo com o melhor desempenho possível enquanto que outros pretendem deter sistemas de topo com desempenhos ainda não atingidos por variadíssimos motivos. Também chamado de Entusiasta.
Overclocking: Termo usado para definir um estado não natural dum produto, mais precisamente para definir que o produto em questão está a funcionar acima das suas especificações de fábrica/default.
PCI: Acrónimo de Peripheral Component Interconnection, surgiu em 1992, foi revisto pela primeira vez em 1993 dando origem a versão 2.0 e foi finalmente em 1995 que foi outra vez revisto dando origem a versão 2.1. É através dos Slots PCI’s que conseguimos ligar placas de rede, de tv, de som, scsi, entre muitas outras à Motherboard. A frequência do BUS PCI 2.1, vulgarmente usado nos dias de hoje, é de 33Mhz e permite transferências de dados na ordem dos 133-266 Mb/s.
Peltier: Componente pouco usado mas bastante útil que se coloca entre um waterblock e o cpu, este componente consiste numa placa especial ligeiramente maior que um cpu que numa das faces produz temperaturas negativas que variam com a sua potência (existem peltiers a partir dos 40Watts e podem ir ate 300 e tal watts) e na outra face produz temperaturas bastante elevadas que ate ao momento só conseguem ser arrefecidas eficazmente com sistemas de WaterCooling.
POT: Abreviatura de Potenciometer, ou mais conhecido por Potenciómetro em português. Geralmente este termo é usado para nos referirmos a uns potenciómetros que algumas PSU possuem, mas isso não é regra. O termo é valido para qualquer potenciómetro. Basicamente o que faz um pot é regular a tensão de uma linha de forma a podermos aumentar ou reduzirmos a mesma.
Ram: Acrónimo de Random Acces Memory, mais vulgarmente conhecido em português por memória. Existem vários tipos de Ram e com o tempo vão surgir cada vez memórias mais rápidas e com maior largura de banda dai existir uma evolução contínua neste tipo de componente. A Ram serve para armazenar dados temporariamente de modo a que o cpu possa, assim que lhe seja solicitado, processar esses dados e produzir algo de concreto para o utilizador.
RIMM: Diminutivo da expressão Direct Rambus Memory Module, este termo é usado para identificar fisicamente memórias do tipo Rambus e possui 184 contactos.
RMA: Acrónimo de Retorno de Material Avariado. Este termo é usado quando algum componente avaria e é necessário devolve-lo ao construtor para ser substituído.
SIMM: Acrónimo de Single Inline Memory Module, este termo é usado para identificar fisicamente memórias do tipo EDO (Extended Data Output) e FPM (Fast Page Module) e possui 30 ou 72 pins.
Slot: Componente físico que permite a ligação entre as diversas placas e a Motherboard. Para cada Slot existe um BUS.
Socket: Componente da Motherboard no qual se coloca/fixa o CPU. Existem vários tipos de socket’s para os diversos CPU’s.
Stepping: Termo Inglês adoptado para identificar com precisão um determinado CPU. É sabido que os fabricantes vão melhorando seus produtos e sempre que é lançada uma correcção/alteração ou melhoramento de um cpu esse para poder ser identificado fica com um stepping diferente. Por exemplo a Intel ainda fabrica os já velhinhos processadores FSB de 400Mhz baseados no core Northwood. A forma que existe de identificar um cpu deste tipo com precisamente a mesma frequência é sabendo o seu stepping. Por exemplo se formos ver os vários steppings existentes num P4 1.8A constatamos que esse processador existe com o stepping B0, C1, D1. Neste caso especifico o stepping B0 é o original, sendo que a Intel aquando do lançamento das versões B lançou uma revisão das versões A com o stepping C1 e mais recentemente com o lançamento das versões C a Intel realizou uma outra revisão das versões A que ficou com o stepping D1. Em muitos casos conseguimos saber se o processador é melhor ou pior para OC sabendo o seu Stepping.
Timings: São um conjunto de valores que permitem controlar a latência (ver latência) dos módulos de memória, optimizando assim o seu desempenho. Os timings principais são quatro costumam ser apresentados nesta ordem: CAS-tRP-tRCD-tRAS (p.e. 2-3-3-6).
tRAS (Row Active Delay): esta “feature” controla o tempo mínimo em que um banco de memória estará activo. A sua importância deve-se ao facto de ser o único timing em que o valor mais baixo não coincidir com o mais performante. Este atraso (“delay”) efectua-se entre a activação de uma fileira e a disponibilidade de ser carregada para um novo ciclo.
Uma analogia que melhor ajuda a compreender o significado deste timing é: imaginado a leitura de um livro, em que alguém sistematicamente fecha o livro ao leitor, obrigando-o a reabrir o livro e procurar a página onde estava para prosseguir com a leitura. O tRAS é o tempo que o livro permanece aberto, o que nas memórias constitui o tempo para executar todos os comandos, e caso o tempo seja curto (fechar o livro na cara do leitor), obriga a memória a iniciar o processo numa nova coluna, após a inicial ter sido truncada, resultando em perda de performance.
Segundo a Mushkin (conceituada marca de memórias) existe uma fórmula para calcular o valor a atribuir ao tRAS. Segue-se: o segundo “burst” de 4 tem pelo menos que ser iniciado e carregado para os buffers de saída antes que se possa fechar a página sem perder informações. Isso faz com que o mínimo tRAS deva ser tRCD + CAS + 2 ciclos (para temrinar o primeiro “burst” e iniciar o segundo). Esta fórmula não é 100% credível por isso é recomendado a cada utilizador testar diferentes valores para o tRAS, de forma a descobrir os timings mais estáveis e performantes para a sua máquina.
tRCD (Ras-to-Cas Delay): Este “timing” constitui o tempo que passa após um comando de leitura ou escrita ser designado até ao momento em que o banco de memória é activado. Quanto menor for o valor melhor a performance, à semelhança do tRP, um valor demasiado baixo pode causar instabilidade no sistema e corrupção de dados.
tRP (Ras Precharge Delay): Este valor determina quando uma coluna estará pronta depois de um comando Precharge for accionado. Se o tRP for demasiado longo for escolhido, poderá causar perda de performance, ao fazer com que a coluna não seja activada mais cedo. Por outro lado, se esse período for demasiado curto, a fileira pode não ser completamente carregada o que pode causar corrupção de dados cada vez que o controlador da memória tentar ler nessa coluna.
Tweak: Método usado para melhorar o desempenho do computador em si ou especificamente de algum componente ou programa. Existem vários métodos para isso, que vão desde alterar registos da bios, alterar manualmente o registo do próprio sistema operativo ou através de programas específicos, alterar configurações de alguns programas, activar opções escondidas ou alterar o quer que seja de variadíssimas maneira, inclusivamente através do uso de programas concebidos para o efeito desde que se melhore o desempenho de algo. Pode-se ainda entender que um tweak é uma forma não física de alterar o desempenho físico do computador.
Tweaker: Pessoa que essencialmente pesquisa bastante informação de modo a encontrar métodos de poder melhorar o desempenho físico do computador recorrendo para isso a métodos não físicos, esta pessoa não se contenta na busca e teste de tweaks já existentes mas tenta também conhecer o seu hardware e software ao máximo de modo a tentar descortinar tweaks que ainda não tenham sido revelados ou não sejam do domínio publico. Resumindo um tweaker é a pessoa que para alem de conhecer bastantes tweaks também procura descobrir novos tweaks.
Tweaking: Termo usado para designar que alguém está a aplicar Tweak’s.
USB: Acrónimo de Universal Serial Bus, este é um Bus externo (auto-alimentado) que permite ligar os mais diversos componentes. Existe neste momento o USB 1.0 com taxas de 12Mbps por periférico ligado e o USB 2.0 que permite taxas que podem chegar aos 580Mbps.
Vcore: Designação que se dá ao valor da voltagem que alimenta o CPU.
Vagp: Designação que se dá ao valor da voltagem que irá alimentar a placa AGP.
Vchipset: Designação que se dá ao valor da voltagem que alimenta a Northbridge.
Vdimm: Designação que se dá à tensão sobre a qual estão a funcionar as memórias do tipo DDR e SDR.
Vrimm (Vrambus) : Designação que se dá à tensão sobre a qual estão a funcionar as memórias do tipo RDR.
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