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5 maneiras de hackear o seu cérebro e ter alucinações

O cérebro é um órgão fantástico e muito misterioso que ainda guarda segredos que a humanidade não conseguiu decifrar. É possível ficar maluco só de pensar que todos os nossos pensamentos e sensações não passam de descargas elétricas minúsculas que alguns cientistas tentam decodificar.

Mas a ciência tem avançado e, recentemente, muitos mitos sobre o cérebro acabaram caindo por terra. Além disso, é possível “hackear” esse órgão, explorá-lo de maneira consciente e saudável para que ele possa, por exemplo, ser turbinado. E como ninguém é de ferro, há também algumas brincadeiras que podem ser feitas para experimentar sensações estranhas, praticamente alucinógenas.

As experiências a seguir foram retiradas de uma imagem compartilhada pelo site Boston.com e, como as descrições estão em inglês, convém detalhá-las de maneira mais compreensível. Aqui na redação, algumas pessoas testaram o procedimento de Ganzfeld, mas não chegaram a ver cavalos galopando pelo céu, infelizmente. Se você testar alguns desses “hacks”, não se esqueça de deixar um comentário contando como foi.

1. O Experimento Ganzfeld

Bolinhas de ping pong e ruído branco causam alucinações (Fonte da imagem: Boston.com)

Este é um procedimento muito curioso e utiliz

ado, principalmente, em pesquisas parapsicológicas. Por isso, ele tem sido rebatido por céticos do mundo todo. Mas, independentemente de acreditar ou não em poderes psíquicos, parece comum a ideia de que não custa nada tentar. Afinal, tudo o que você precisa para realizá-lo é de um rádio, uma bola de ping pong cortada ao meio e um pouco de fita adesiva.

Antes de começar, ligue o rádio sem sintonizar estações, ou seja, deixe que ele emita o som de “fora do ar”, conhecido como ruído branco. Depois, deite-se em um sofá ou cama e use as metades das bolinhas de ping pong para cobrir seus olhos, fixando-as com a fita adesiva.

De acordo com a descrição do experimento, você deve sentir, dentro de alguns minutos relaxando nessas condições, uma desorientação sensorial pra lá de esquisita. Também são frequentes os relatos de alucinações, como cavalos correndo sobre as nuvens e até mesmo a voz de parentes que já faleceram.

Uma explicação para isso seria o fato de que a mente humana é “viciada” em sensações. Dessa forma, quando você se priva dessas sensações com a ajuda do rádio e da bolinha, o cérebro acaba inventando algumas.

2. Binóculo, o novo analgésico do mercado

Poderá o binóculo substituir o Paracetamol? (Fonte da imagem: Boston.com)

Recentemente, cientistas descobriram um novo analgésico. Curiosamente, ele não vem em forma de pílula ou comprimido, mas é produzido a partir de instrumentos ópticos. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Oxford, a dor pode aumentar ou diminuir de acordo com o seu ponto de vista. E estamos falando, aqui, de um ponto de vista literal.

O fato é que, ao machucar o dedo, por exemplo, você pode sentir um alívio na dor ao observá-lo com um binóculo invertido, que dá a sensação de afastar o dedo para longe. Porém, se você usar o binóculo na posição correta, poderá ter a dor ampliada. E não é apenas um efeito psicológico: de acordo com os médicos, o binóculo invertido também fez com que o dedo apresentasse um inchaço menor.

3. O caso da mão de borracha

O cérebro acaba considerando a mão falsa como real (Fonte da imagem: Boston.com)

Revire a caixa de brinquedos ou de fantasias do Dia das Bruxas do ano passado e procure uma mão de borracha realista. Caso tenha encontrado, é hora de um experimento, no mínimo, agoniante.

Sente em frente a uma mesa e, a seguir, esconda o seu braço e mão dentro de uma caixa ou algo semelhante. Depois, posicione a mão de borracha à sua frente, de maneira com que ela pareça ser a mão verdadeira, do seu próprio corpo.

Depois, olhando fixamente para a mão de borracha, peça para que seu amigo toque, no mesmo local, a mão escondida e a que está em seu campo de visão. Depois de alguns minutos, você passará a achar que o membro falso faz parte do seu corpo. E para ter certeza disso, combine com o seu amigo, antes, para que, assim que ele sentir que o nível de realismo passou a ser alto, ele tente esmurrar a mão falsa ou bater nela com um martelo.

Automaticamente, você sentirá uma incontrolável vontade de tirar a mão do caminho. Apesar de falsa, o cérebro começa a achar que aquela é a mão verdadeira e que ela não deve ser machucada.

4. A ilusão do Pinóquio

E se o Pinóquio disesse "meu nariz vai crescer agora"? Seria mentira ou verdade? (Fonte da imagem: Boston.com)

Todo mundo se lembra do Pinóquio, certo? O personagem principal do livro de Carlo Collodi possuía um problema grave: bastava mentir para que o seu nariz crescesse muito, denunciando que estava faltando com a verdade. Pois saiba que, contando uma pequena mentirinha para o nosso cérebro, também podemos ser Pinóquio por um período curto de tempo.

Para realizar esse experimento, basta posicionar duas cadeiras em fila, uma em frente à outra. Sente-se na cadeira de trás e coloque uma venda sobre seus olhos. Depois, peça para que uma segunda pessoa sente na cadeira da frente. Assim que estiverem prontas, a pessoa vendada deve tocar o próprio nariz e o nariz do amigo à frente, suavemente. Ao fazer isso por cerca de um minuto, muitos entrevistados alegaram que tiveram a sensação de que o nariz deles estava absurdamente longo.

5.  As luzes de Purkinje

Luz do Sol e movimento rápidos das mãos pode render alucinações (Fonte da imagem: Boston.com)

Esta é moleza e, para realizar, você só precisa de um dia ensolarado. Feche os olhos e incline sua cabeça para encarar o Sol. Depois, mova a sua mão de um lado para o outro em frente aos seus olhos fechados. Dentro de alguns segundos, você deve começar a ver algumas imagens  que, com o passar do tempo, passam a ficar mais complexas e intrigantes.

Em laboratórios, cientistas adaptaram esse experimento com óculos que emitem luzes a uma frequência determinada e descobriram que o efeito é o mesmo de um curto-circuito no córtex visual do cérebro. Os efeitos alucinógenos são, mais uma vez, o órgão mais incrível do corpo humano tentado encontrar algum sentido e realidade nos estímulos que está recebendo. Bacana, não?

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